“Para mim Deus é isto: a beleza que se ouve no silêncio” - Do irracional de Otto à estética em Rubem Alves

Gustavo Claudiano Martins, Danilo Souza Mendes de Vasconcellos

Resumo


Juntando-se às comemorações dos 500 anos de Reforma protestante, 100 anos de O Sagrado e 30 anos de Sobre deuses e caquis, esta pesquisa visa apresentar Rubem Alves como leitor de Rudolf Otto entendendo de que forma a ideia de irracional dele contribui para a elaboração da religiosidade estética que se encontra em Rubem. Inicia-se esta jornada mapeando as possíveis influências de Otto em Alves; segue-se apresentando a forma como este entende a religião em face à estética e a aproximação entre Deus e a beleza; por fim, percebe-se os desdobramentos da passagem de uma religiosidade ética a uma religiosidade estética. Com estes desdobramentos, pode-se justificar a relevância desta pesquisa: seguindo a tradição de Otto, Alves parece reconhecer os elementos racionais e irracionais da religião, os aspectos éticos e estéticos sem, contudo, negar a realidade de uma destas faces em afirmação à outra. Nesta percepção, afirma-se a irredutibilidade do fenômeno religioso a um só âmbito. 


Palavras-chave


O Sagrado; Rudolf Otto; Rubem Alves; Estética; Irracional

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DOI: http://dx.doi.org/10.22351/nepp.v44i1.3046

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